terça-feira, 2 de junho de 2009

Travelling Riverside “Sound” – Guitar Pedalboard

Digital image


“Timbrar” uma única banda já não é uma tarefa fácil. Timbrar várias bandas diferentes fielmente é impossível. Mas aproximar um bom som é possível. Partindo desse princípio e adequando também ao meu gosto pessoal, comecei a experimentar alguns pedais e montei a “sala de máquinas” da guitarra para banda. Não considero um pedalboard “fechado”, mas hoje é um board que me entrega boas opções. Comentarei um pouco sobre isso.




image   Vox Wah-wah V847:
Este foi meu primeiro pedal. Maravilhoso wah-wah, bem vocalizado. A única modificação foi transformá-lo em truebypass e adicionar um Led que liga quando acionado, pois é um contumaz devorador de sinal, muito mais que os Dunlop. Uso bastante, com destaque para várias músicas do Clapton, Red Hot, e Led Zeppelin;
  • Samples:



image  Boss Flanger BF-3: 
A Boss é marca que divide opiniões, alguns odeiam, outros adoram. Eu gosto, mesmo tendo melhores opções (e mais caras obviamente) no mercado. Fiz um review sobre este pedal para o Blog “Toca dos Efeitos” onde exploro as vertentes que NUNCA vejo explorarem nele. Costumam usá-lo exageradamente ou de maneira pouco criativa. Passeei por muitas possibilidades ali, e é como uso na banda. Além disso, é pedal obrigatório nos meus arranjos de teclado transpostos para guitarra em temas do Deep Purple, ou nos clássicos do Van Halen, entre outros;

  • Review + samples:



image  MXR Phase 90:
Pedal clássico que me transporta imediatamente aos anos 70, em clássicos do Queen, Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, VH, etc. Por vezes simula algo como uma leslie, um dos meus pedais preferidos.Samples caseiros com a regulagem que uso + review:
  • Review + samples:



image Boss Delay DD-3:
Um clássico delay. Eu gosto muito de delays digitais, tanto quanto os análogos. Pretendo adiante ter um análogo no board, mas não pretendo me desfazer desse valente pedal. Construí muitas possibilidades com ele, é obrigatório nos sons como U2 e Pink Floyd. Apesar de hoje existirem outros delays mais versáteis, com mais recursos, este sempre me resolveu quase tudo e sem nunca ter me dado dor de cabeça. Montei vários exemplos de regulagens no youtube para demonstrar seu uso para um amigo guitarrista e, apesar de gravado precariamente com um mic de PC, teve tão boa receptividade pelo universo virtual dos guitarristas que decidi mantê-lo, ainda que o som não esteja tão bem gravado. Isso ainda me motivou a despejar todos os outros testes que fazia pra banda num segundo vídeo. Creio que será útil a quem tiver este modelo de pedal e queira sacar as regulagens de vários clássicos e outros sons;
  • Samples (com regulagens):




image  Marshall ED-1 Compressor:
 Este tipo de efeito é o mais chato de ser bem usado, mas quando se acerta com ele, é muito útil. Uso em canções do The Police, Dire Straits, e apimento um pouco meu captador single coil quando usado com drives sutis, e vai muito bem com slide;
  • Samples:



image   MXR Wylde Overdrive:
Apesar do nome do cidadão impresso no pedal, ele não é um drive fortíssimo. É um bom overdrive que vai muito bem em amps valvulados como boost, e também cai muito bem empurrando o drive do TS-9. Sozinho, tem um som mais velado, mas gera boas possibilidades para rock clássico.
  • Samples:



image   ProCo Rat 2:
 Distortion que sai de um drive mais ardido e chega a um fuzz. Com ele eu toco coisas como Lenny Kravitz, Black Sabbath, Guns, e boa parte do metal dos anos 80 como Scorpions, Iron Maiden, entre tantos. Mas ele faz o som clássico de Jeff Beck nos antigos e clássico álbuns, é pedal obrigatório no hit funk dos anos 70 “Play That Funky Music White Boy” (que é uma das músicas que mais levanta a galera em nossas apresentações), transita muito bem fazendo ZZ Top como em “La Grange”, ou até mesmo vai bem fazendo um “Purple Haze” do Hendrix a “No More Mr Nice Guy” do Alice Cooper. Versátil, não?
  • Samples



image   ODM-3 Newell
Este pedal foi minha última e mais recente aquisição. Conheci esta linha que veio da antiga Oliver casualmente. Ele foi baseado no famoso pedal “Shred Master” da Marshall (fora de linha), e tem algumas modificações em relação a ele. Este pedal me trouxe o som clássico que lembra um tanto o Van Halen dos primeiros álbuns, e só por isso já me agradou. Faz em caráter de experiência o som de MARSHALL do meu board, e apesar de se tratar de um pedal de uma linha mais barata, obtem-se alguns bons resultados.
  • Samples



image   TS-9 Ibanez:
Overdrive principal usado como boost. Clássico, absoluto. Rock and roll setentista puro. De Rolling Stones à Small Faces, de Status Quo a The Who.





  Baby Booster Hobbert
Pedal Handmade, é um boost clean, e é o único pedal que é ligado no loop do meu amp. Feito assim, ele me permite aumentar o volume do todo sem aumentar ganho de drive. Uso pra destacar solos e riffs do restante da banda.




Além dos pedais, o amplificador que uso nesses dias (um fender ultra chorus SS) possui um chorus lindíssimo, e quando necessito desse efeito, aciono no amp mesmo (via footswitch).




É isso. Espero que os poucos e amadores vídeos e áudios caseiros, além dos reviews, ajudem a dividir um pouco das regulagens que uso em alguns pedais, e que você que também tem uma banda cover, possa se beneficiar disso de alguma forma.

    Abraços!
    Marcos "Lelo" Craveiro

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